Gênero: Ação
Ano de lançamento: 1992
Musya: The Classic Japanese Tale of Horror é um jogo de ação desenvolvido pela Datam Polystar, mas traduzido e lançado no ocidente pela Seta. O jogo, como já diz o próprio título, é sobre um conto sombrio ambientado no Japão, com cavernas obscuras e monstros bizarros, bem característicos do "folclore" japonês. Ele conta a história de Imoto, um guerreiro japonês que usa uma lança. Depois de sobreviver em uma guerra onde todos os seus companheiros morreram, Imoto começa a andar sem rumo, até que encontra a vila Tengumura. Devido ao forte cansaço, Imoto desmaia. O prefeito do vilarejo, Akagi, dá os devidos cuidados a Imoto, e conta a ele que Shizuka, uma bela moça que mora na vila, foi raptada e levada por monstros para "o abismo". Devido a isso, Imoto passa a acreditar que a razão de ter sobrevivido à guerra é que deveria salvar Shizuka. Então Imoto entra no "abismo" em busca de Shizuka, já que ela é capaz de "selar" o abismo (razão de ter sido raptada pelos monstros), e claro, também porque a vida da moça está em perigo.
Imoto tem 16 unidades de "life", e começa com 3 vidas. O jogo contém 8 fases (apesar da 4ª, 5ª e 6ª fase serem iguais à 1ª, 2ª e 3ª fase, respectivamente, sendo a única diferença que Imoto agora terá uma armadura dourada). Ao decorrer do jogo, Imoto, além de derrotar os monstros, poderá pegar itens que deixarão sua lança mais poderosa, e com um maior alcance. Mas cuidado para não morrer, ou perderá os "upgrades" na lança. Imoto também é capaz de utilizar magias, através de "pergaminhos". Ele já começa com uma magia, e a cada chefe derrotado (ou seja, a cada fase que terminar), Imoto será capaz de utilizar uma nova magia. Também existe um item que invocará, de forma aleatória, um desses três poderes: Asyura (destrói todos os inimigos na tela), Dai Kibhi Soh (recupera todo o "life", se já estiver cheio dá uma vida) ou Kongooh (Imoto fica invencível temporariamente).
O jogo tem bons gráficos. Imoto é um herói maneiro de se controlar. As fases são bem desenhadas, assim como os monstros também, apesar de serem bizarros. O que acontece é que o jogo parece ter sido mal programado, a movimentação de Imoto e dos monstros não é das melhores (ou seja, a "física" do jogo é ruim). Sobre o som, algumas músicas de fundo até que são legais, empolgantes, mas os efeitos sonoros são péssimos. As fases poderiam ser mais caprichadas, algumas coisas não fazem muito sentido. A dificuldade do jogo se dá mais pelas falhas na programação, do que por uma dificuldade proposital.
Prós: o jogo tem um enredo bacana, gráficos bem desenhados. Imoto além de atacar com a lança, pode utilizar magias, pegar itens que invocam poderes e tudo mais. Algumas músicas de fundo também são boas.
Contras: a jogabilidade sem dúvidas é a parte onde há a maior falha. Os efeitos sonoros são ruins, por exemplo, quando Imoto sofre algum ataque ele faz um som bem esquisito.
Considerações finais: eu acredito que o jogo tinha potencial para ser muito melhor. Ao meu ver é um jogo que não foi bem "lapidado". Se tivessem se preocupado mais com a jogabilidade, e corrigissem uma coisa ou outra, Musya: The Classic Japanese Tale of Horror poderia ser um jogo muito bom. De qualquer jeito, achei o jogo maneiro o suficiente para jogá-lo até o fim!
hahaha,gostei do video XD
ResponderExcluirserá que você pode publicar aonde pode ser encontrado a rom desse jogo pois me interessei
ResponderExcluirse tiver condições faz isso por nós aew
Esse jogo tem um enredo digno de um RPG. Gostei, esses temas de terror japoneses são bem legais.
ResponderExcluirMas que video mais estranho esse.
"Introduzindo Colin Farrell como a cabeça gigante cuspidora de bolas." Boa XD
E aliás, essa análise ficou demais!
ResponderExcluirO 'rene. é sinistro.
ResponderExcluirPô, esse jogo parece ser bem legal, vou joga-lo mais tarde. Eu adoro esses jogos que trazem o folclore japones. Tal como Jaki Crush.
Continua mandando bem nas análises .rene'.Valeu!
ResponderExcluirEsse bicho parece com Castlevania, é?
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