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16 de junho de 2009

Musya: The Classic Japanese Tale of Horror

Fabricante: Seta
Gênero: Ação
Ano de lançamento: 1992

Musya: The Classic Japanese Tale of Horror é um jogo de ação desenvolvido pela Datam Polystar, mas traduzido e lançado no ocidente pela Seta. O jogo, como já diz o próprio título, é sobre um conto sombrio ambientado no Japão, com cavernas obscuras e monstros bizarros, bem característicos do "folclore" japonês. Ele conta a história de Imoto, um guerreiro japonês que usa uma lança. Depois de sobreviver em uma guerra onde todos os seus companheiros morreram, Imoto começa a andar sem rumo, até que encontra a vila Tengumura. Devido ao forte cansaço, Imoto desmaia. O prefeito do vilarejo, Akagi, dá os devidos cuidados a Imoto, e conta a ele que Shizuka, uma bela moça que mora na vila, foi raptada e levada por monstros para "o abismo". Devido a isso, Imoto passa a acreditar que a razão de ter sobrevivido à guerra é que deveria salvar Shizuka. Então Imoto entra no "abismo" em busca de Shizuka, já que ela é capaz de "selar" o abismo (razão de ter sido raptada pelos monstros), e claro, também porque a vida da moça está em perigo.

Imoto tem 16 unidades de "life", e começa com 3 vidas. O jogo contém 8 fases (apesar da 4ª, 5ª e 6ª fase serem iguais à 1ª, 2ª e 3ª fase, respectivamente, sendo a única diferença que Imoto agora terá uma armadura dourada). Ao decorrer do jogo, Imoto, além de derrotar os monstros, poderá pegar itens que deixarão sua lança mais poderosa, e com um maior alcance. Mas cuidado para não morrer, ou perderá os "upgrades" na lança. Imoto também é capaz de utilizar magias, através de "pergaminhos". Ele já começa com uma magia, e a cada chefe derrotado (ou seja, a cada fase que terminar), Imoto será capaz de utilizar uma nova magia. Também existe um item que invocará, de forma aleatória, um desses três poderes: Asyura (destrói todos os inimigos na tela), Dai Kibhi Soh (recupera todo o "life", se já estiver cheio dá uma vida) ou Kongooh (Imoto fica invencível temporariamente).


O jogo tem bons gráficos. Imoto é um herói maneiro de se controlar. As fases são bem desenhadas, assim como os monstros também, apesar de serem bizarros. O que acontece é que o jogo parece ter sido mal programado, a movimentação de Imoto e dos monstros não é das melhores (ou seja, a "física" do jogo é ruim). Sobre o som, algumas músicas de fundo até que são legais, empolgantes, mas os efeitos sonoros são péssimos. As fases poderiam ser mais caprichadas, algumas coisas não fazem muito sentido. A dificuldade do jogo se dá mais pelas falhas na programação, do que por uma dificuldade proposital.

Prós: o jogo tem um enredo bacana, gráficos bem desenhados. Imoto além de atacar com a lança, pode utilizar magias, pegar itens que invocam poderes e tudo mais. Algumas músicas de fundo também são boas.

Contras: a jogabilidade sem dúvidas é a parte onde há a maior falha. Os efeitos sonoros são ruins, por exemplo, quando Imoto sofre algum ataque ele faz um som bem esquisito.

Considerações finais: eu acredito que o jogo tinha potencial para ser muito melhor. Ao meu ver é um jogo que não foi bem "lapidado". Se tivessem se preocupado mais com a jogabilidade, e corrigissem uma coisa ou outra, Musya: The Classic Japanese Tale of Horror poderia ser um jogo muito bom. De qualquer jeito, achei o jogo maneiro o suficiente para jogá-lo até o fim!


7 comentários:

  1. será que você pode publicar aonde pode ser encontrado a rom desse jogo pois me interessei

    se tiver condições faz isso por nós aew

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  2. Esse jogo tem um enredo digno de um RPG. Gostei, esses temas de terror japoneses são bem legais.

    Mas que video mais estranho esse.
    "Introduzindo Colin Farrell como a cabeça gigante cuspidora de bolas." Boa XD

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  3. E aliás, essa análise ficou demais!

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  4. O 'rene. é sinistro.

    Pô, esse jogo parece ser bem legal, vou joga-lo mais tarde. Eu adoro esses jogos que trazem o folclore japones. Tal como Jaki Crush.

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  5. Continua mandando bem nas análises .rene'.Valeu!

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